FESTIVAL DE CINEMA ACESSÍVEL KIDS APRESENTA NOVO TÍTULO NA SEMANA DA CRIANÇA

No próximo dia 14, o Som da Luz trará o longa “Universidade Monstros” com recursos de acessibilidade para crianças e adultos com deficiência visual, auditiva e intelectual.

Após encantar o público em sessões lotadas com os longas-metragens “Malévola” e “Meu Malvado Favorito 1”, o Festival de Cinema Acessível Kids traz nova atração para a Semana da Criança. No dia 14 de outubro (sábado), às 15h, será a vez de “Universidade Monstros” O título é um dos grandes sucessos da Disney e será exibido, pela primeira vez, com três recursos de acessibilidade: audiodescrição, legendas e Libras. O Festival de Cinema Acessível Kids tem a chancela da UNESCO e apresenta formato inédito no mundo. A sessão ocorre na Sala Paulo Amorim, da Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico – Porto Alegre), com entrada franca.

A proposta do Festival de Cinema Acessível Kids – que é uma realização do Som da Luz através da Lei Rouanet -,é apresentar obras cinematográficas infanto-juvenis, mas que fazem sucesso com a família toda. “O investimento na formação das crianças garante uma sociedade melhor no futuro”, afirma Sidnei Schames, diretor do Som da Luz.

Nesse sentido, uma iniciativa como a do Festival de Cinema Acessível Kids possibilita que as crianças e jovens já cresçam em um contexto que acolhe e respeita as particularidades de cada indivíduo. “É notável a diferença na formação do adulto se já na infância houver a convivência e a troca entre crianças com e sem deficiência. E o Festival de Cinema Acessível Kids é um caminho que incentiva e possibilita isso”, comenta Schames.

OS RECURSOS DE ACESSIBILIDADE

As obras do Festival de Cinema Acessível Kids contam com os recursos de audiodescrição, legendas explicativas e Língua Brasileira de Sinais. A audiodescrição permite ao público com deficiência visual (pessoas cegas ou com baixa visão) ter acesso aos filmes através da descrição dos elementos visuais da obra. Pesquisas demonstram que esse recurso beneficia, ainda, espectadores com autismo, Síndrome de Down, déficit intelectual, dificuldade de concentração e problemas neurológicos.

As legendas e a janela de Libras trazem acessibilidade ao público surdo ou com deficiência auditiva. Além dos filmes acessíveis, o Festival promove uma recepção acolhedora do público para que todos se sintam bem e possam aprender uns com os outros a partir das sessões de cinema.

FOCO NO PÚBLICO SEM DEFICIÊNCIA

Crianças e adultos sem deficiência também vem aproveitando e aprendendo muito com o Festival de Cinema Acessível Kids. No início de cada sessão a equipe do Som da Luz distribui vendas para quem enxerga perceber a importância da audiodescrição e ter uma experiência fílmica diferente. “As pessoas fazem o exercício de se colocar no lugar de quem tem deficiência e saem maravilhadas”, relata o diretor.

No que diz respeito à comunicação com o público surdo o evento também tem provocado uma mudança cultural e vem instigando o aprendizado. “Tivemos muita gente da plateia sem deficiência que foi fazer curso de Libraspara poder se comunicar com pessoas surdas”, conta Schames.

A CONTINUIDADE DO PROJETO

A curadoria do Festival de Cinema Acessível Kids tem previsto até o final do ano a execução de outros dois títulos, que ainda não estão confirmados e dependem de captação de recursos através da Lei Rouanet para entrarem na programação. São eles: “Frozen” e “Meu Malvado Favorito 2”, escolhidos mediante uma grande demanda do público infanto-juvenil.

Segundo Sidnei Schames, é imprescindível que empresas socialmente responsáveis e que já possuem recursos aprovados junto à Lei Rouanet apoiem o projeto. “As organizações que investem em acessibilidade demonstram uma verdadeira preocupação com um ambiente mais saudável e com uma melhor qualidade de vida para todos, além de melhorarem sua imagem e respeito junto ao público”, aponta o diretor do Som da Luz.

Empresas e instituições interessadas em apoiar a viabilização dos outros dois títulos previstos na programação devem entrar em contato através do email somdaluz@somdaluz.net.

SESSÃO PARA ESCOLAS

Haverá uma sessão específica para escolas no dia 10 de outubro (terça-feira), às 13h30, na Sala Paulo Amorim. Escolas interessadas devem enviar email para somdaluz@somdaluz.net, informando o número de alunos que gostariam de levar e o contato da direção.

O Festival de Cinema Acessível Kids conta com patrocínio do BRDE, Charrua Distribuidores de Derivados de Petróleo e Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho – Grupo RBS, além dos seguintes apoiadores: Unesco, SJDH, ACERGS, UCERGS, IECINE, AGADE e Cinemateca Paulo Amorim.

SERVIÇO:

O que: Festival de Cinema Acessível Kids, com “Universidade Mostros”

Data: 14 de outubro (sábado)

Horário: 15H

Local: Sala Paulo Amorim da Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico – Porto Alegre/ RS)

Entrada franca

Sessão exclusiva para escolas: 10 de outubro (terça-feira), às 13h30

Facebook: Festival de Cinema Acessível Kids

Patrocínio: BRDE, Charrua Distribuidores de Derivados de Petróleo e Fundação Maurício Sirotski Sobrinho – Grupo RBS

Realização: Som da Luz

Apoio:Unesco, SJDH, ACERGS, UCERGS, IECINE, AGADE e Cinemateca Paulo Amorim

OBRA “HISTÓRIAS DE BAIXA VISÃO” SERÁ LANÇADA NA FEIRA DO LIVRO DE PORTO ALEGRE

O livro é uma coletânea de dezenove autores que retratam suas perspectivas de ser e estar no mundo a partir da ótica da baixa visão.

O livro “Histórias de Baixa Visão”, uma publicação da Editora CRV, dá visibilidade às questões relativas à deficiência visual, em especial à baixa visão. A obra é organizada por Mariana Baierle – jornalista da FM Cultura e mestre em Letras –, trazendo relatos biográficos e crônicas de 19 autores acerca de suas experiências com a deficiência visual. O lançamento será na 63ª Feira do Livro de Porto Alegre, Praça da Alfândega (Centro Histórico). Haverá um bate-papo com os autores na Sala Oeste do Santander Cultural, no dia 18 de novembro (sábado), às 15h.

A partir da obra é possível entender que a baixa visão é uma maneira muito própria de enxergar e de se relacionar com o mundo, o que coloca os autores – assim como uma grande parcela da população – em uma posição intermediária entre a cegueira e a visão dita “normal”. Em todo o Brasil temos 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual. Desse total, conforme o último Censo do IBGE, apenas 500 mil são cegas. Os outros seis milhões de indivíduos tem baixa visão, ou seja, um nível de visão inferior a 30%. A pessoa com baixa visão possui um resíduo visual bastante útil em diversas situações cotidianas, não sendo nem uma pessoa que enxerga normalmente nem uma pessoa cega.

A baixa visão é ocasionada em função de diabetes, catarata, glaucoma, retinose pigmentar, problemas na mácula, nervo ótico, retina, entre outras questões congênitas ou adquiridas ao longo da vida. Este grupo de pessoas, embora seja a maioria dentro do universo da população com deficiência visual, ainda é pouco conhecido, reconhecido e compreendido socialmente.
Mais do que esclarecer e chamar atenção para o elevado número de pessoas com baixa visão, o livro nos leva à bela reflexão de que ninguém no mundo enxerga de forma igual, independente do nível clínico de visão. Essa perspectiva nos conduz a um passeio na voz de 19 autores que contam as suas trajetórias e experiências, mostrando as diversas nuances do tema. Conhecer as histórias de Adenirce Davi, André Werkhausen Boone, Ariane Kravczyk Bernardes, Fernanda Shcolnik, Franciele Brandão, Gabriel Pessoa Ribeiro, Gilberto Kemer, Grazieli Dahmer, Maicon Tadler, Manoel Negraes, Mariana Baierle, Marilena Assis, Rafael Braz, Rafael Faria Giguer, Rafael Martins dos Santos, Renato D’Ávila Moura e Teco Barbero é passar a entender como cada ser humano pode enxergar de diversas maneiras. A obra relata também a experiência de duas professoras que não tem deficiência visual: Fernanda Cristina Falkoski e Heniane Passos Aleixo que atuam com pesquisa e ensino de pessoas com deficiência.

O SURGIMENTO DA OBRA

A obra surgiu em um grupo de Whatsapp em que os participantes discutiam sobre as bengalas usadas por pessoas com deficiência visual e sua possível distinção entre bengala branca para cegos, verde para baixa visão e vermelho e branca para surdocegos. Diversos participantes compartilhavam experiências de vida, relatos de acontecimentos e desafios cotidianos envolvendo a baixa visão. Foi quando um dos integrantes – Rafael Martins do Santos – lançou a ideia de escrita de um livro. Sua esposa Mariana Baierle, que há tempos já tinha a ideia de publicar uma obra junto com alguns amigos com baixa visão (mas que nunca havia saído do papel), resolveu topar o desafio. A partir daquele dia – 21 de abril de 2017 – eles criaram um novo grupo, já intitulado “Histórias de Baixa Visão”.

O critério para participar do grupo era, em um prazo de 30 dias, entregar para Mariana Baierle, que tomou a frente do projeto, seu capítulo do livro pronto. O grupo, nesse processo, foi composto por autores de diversas cidades do Rio Grande do Sul e de outros estados do Brasil, como Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Sergipe. Um autor foi indicando outro e, conforme os textos foram sendo escritos e entregues, o livro foi tomando corpo e se estruturando.

Eles seguiram discutindo as questões relativas à baixa visão e buscando formas de viabilizar a obra. Foi através de um sistema de cotização entre os autores – em que cada um precisou garantir a venda antecipada de um determinado número de exemplares – que eles conseguiram o valor necessário para viabilizar o título junto à editora. Dessa forma, a obra física é uma publicação completamente independente, sem nenhum tipo de patrocínio.

Em cerca de seis meses os dezenove autores conseguiram transformar uma ideia, aparentemente audaciosa, em uma realidade concreta e com potencial imenso para contribuir na formação de uma sociedade mais plural e inclusiva. O objetivo era que a obra fosse lançada antes do final de 2017 para marcar o aniversário de 50 anos da Associação de Cegos do RS, o que de fato está ocorrendo. A maioria dos autores da obra é associado, dirigente ou participa ativamente das atividades promovidas pela entidade. Assim, o livro é também uma homenagem à ACERGS, associação de referência para nosso segmento, tida com imenso carinho e estima pelos autores que residem no RS.

AS VERSÕES ACESSÍVEIS DO LIVRO

Felizmente para tornar o título acessível para o próprio público com deficiência visual, o grupo foi muito bem recebido por pessoas capazes de perceber a importância e o alcance de uma obra como essa. O livro “Histórias de Baixa Visão” será viabilizado de forma impressa, livro digital, audiolivro e braile. A Editora CRV oferecerá a opção da aquisição do livro digital, que poderá ser baixado através do aplicativo da editora e é compatível com leitores e ampliadores de tela.

Além disso, contamos com importantes parceiros, que entenderam a importância de uma publicação como essa e estão viabilizando as versões em braile e o audiolivro sem nenhum custo para os autores. A FADERS – Acessibilidade e Inclusão – órgão do Estado do RS responsável pelas políticas públicas voltadas para pessoas com deficiência – está viabilizando uma tiragem de 50 exemplares em braile, que serão distribuídos gratuitamente em escolas e bibliotecas públicas. As empresas Som da Luz e Porta da Toca Estúdio estão produzindo o audiolivro, que será gravado na voz do comunicador Marcio Paz – da 102.3 FM -, da professora Elisa Henkin – editora do Instituto Estadual do Livro – e da organizadora do livro Mariana Baierle.

CARÁTER INFORMATIVO E DIDÁTICO

“Histórias de Baixa Visão”, mais do que uma obra que proporciona o empoderamento de seus dezenove autores, será um importante instrumento na divulgação da baixa visão, das demandas desse segmento da população e dos desafios enfrentados diariamente no acesso à educação, saúde, justiça, assistência social, entretenimento, cultura, informação, cidadania, mercado de trabalho, entre outras áreas. Com imensa alegria e satisfação, os autores vem recebendo convites para realizar palestras, bate-papos e momentos de conscientização em diversos ambientes, como escolas, universidades, bibliotecas, livrarias e empresas.

O caráter informativo, educativo e pedagógico da obra fica ainda mais evidente com a opção conjunta dos autores em doar o valor relativo aos direitos autorais com a venda da obra impressa para a aquisição de mais exemplares que serão doados para escolas e bibliotecas públicas, juntamente com os exemplares em braile doados pela Faders – Acessibilidade e Inclusão.

Além da capital gaúcha, o livro já tem lançamento confirmado para a cidade de Curitiba no dia 15 de dezembro, na Livraria da Vila. Estão previstos ainda lançamentos no Rio de Janeiro e em São Paulo, com datas ainda a serem confirmadas. Venha se emocionar com uma obra que veio para mostrar o quanto é importante o respeito às diferenças e o quanto podemos sempre aprender uns com os outros. Acompanhe todas as notícias relativas à obra na nossa página no Facebook: Livro Histórias de Baixa Visão.

SERVIÇO:

O quê: Lançamento do livro “Histórias de Baixa Visão” e bate-papo com os autores

Quando: 18 de novembro (sábado)

Local: 63ª Feira do Livro de Porto Alegre – Santander Cultural – sala Oeste

Horário: 15h

Autores: Mariana Baierle (organizadora), Adenirce Davi, André Werkhausen Boone, Ariane Kravczyk Bernardes, Fernanda Cristina Falkoski, Fernanda Shcolnik, Franciele Brandão, Gabriel Pessoa Ribeiro, Gilberto Kemer, Grazieli Dahmer, Heniane Passos Aleixo, Maicon Tadler, Manoel Negraes, Marilena Assis, Rafael Braz, Rafael Faria Giguer, Rafael Martins dos Santos, Renato D’Ávila Moura e Teco Barbero

Apoio: Associação de Cegos do RS (ACERGS), Faders – Acessibilidade e Inclusão, Som da Luz e Porta da Toca Estúdio

Facebook: Livro Histórias de Baixa Visão

O VER É DIFERENTE PARA TODOS

Por: Luciane Franzoni Reinke – jornalista e mestre em Letras

Em todo o Brasil temos 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual. Desse total, conforme o último Censo do IBGE, apenas 500 mil são cegas. Os outros seis milhões de indivíduos tem baixa visão. E o que significa ter baixa visão? Este é o nome genérico para designar um nível de visão inferior a 30% – quando a pessoa possui um resíduo visual bastante útil em diversas situações cotidianas.

A baixa visão é ocasionada em função de diabetes, catarata, glaucoma, retinose pigmentar, problemas na mácula, nervo ótico, retina, entre outras questões congênitas ou adquiridas ao longo da vida. Este grupo de pessoas, embora seja a maioria dentro do universo da população com deficiência visual, ainda é pouco conhecido e compreendido socialmente.

O livro “Histórias de Baixa Visão”, organizado por Mariana Baierle – jornalista e mestre em Letras -, busca trazer visibilidade ao segmento, mostrando que se trata de uma maneira muito própria de enxergar e de se relacionar com o mundo, o que coloca estes sujeitos em uma posição intermediária entre a cegueira e a visão dita “normal”. Mais do que esclarecer e chamar atenção para o elevado número de pessoas com baixa visão, a obra nos leva à bela reflexão de que ninguém no mundo enxerga de forma igual, independente do nível clínico de visão. Essa perspectiva nos conduz a um passeio na voz de 19 autores que contam as suas experiências, mostrando as diversas nuances do tema. Será que todas as pessoas com baixa visão e cegos tem os mesmos desafios? Existe uma regra geral de desenvolvimento, de adaptações e de aceitação? São perguntas que dentro deste âmbito muitos devem se questionar, como pais, professores, amigos, sociedade em geral.

O conhecimento de quem vive na prática os desafios de estar em um mundo que não é projetado para quem tem alguma diferença ou foge dos padrões da dita “normalidade” é essencial para repensarmos esses padrões. Nesse sentido, o livro dá a exata dimensão de como cada indivíduo vive e se insere no mundo a partir de um olhar próprio.
Conhecer as histórias de Adenirce Davi, André Werkhausen Boone, Ariane Kravczyk Bernardes, Fernanda Shcolnik, Franciele Brandão, Gabriel Pessoa Ribeiro, Gilberto Kemer, Grazieli Dahmer, Maicon Tadler, Manoel Negraes, Mariana Baierle, Marilena Assis, Rafael Braz, Rafael Faria Giguer, Rafael Martins dos Santos, Renato D’Ávila Moura e Teco Barbero é passar a entender como cada ser humano pode enxergar de diversas maneiras. A obra relata também a experiência de duas professoras: Fernanda Cristina Falkoski e Heniane Passos Aleixo que atuam com pesquisa e ensino de pessoas com deficiência.

“Histórias de Baixa Visão”, uma publicação da Editora CRV através do selo MouraSA, encontra-se dividido em quatro grandes partes e 19 capítulos. É um livro cheio de sentimentos, estruturando-se assim: Parte I – Descoberta e ressignificação da baixa visão; Parte II – O uso da bengala: entre a negação, a aceitação e a autonomia; Parte III – Episódios difíceis, cômicos ou inusitados da baixa visão; Parte IV – Além do que não se pode ver e ouvir: baixa visão e as intersecções com a surdocegueira.

Venha se emocionar com uma obra que veio para mostrar o quanto é importante o respeito às diferenças e o quanto podemos sempre aprender uns com os outros. O lançamento será na 64ª Feira do Livro de Porto Alegre, Praça da Alfândega (Centro Histórico). Haverá um bate-papo com os autores na Sala Oeste do Santander Cultural, no dia 18 de novembro (sábado), às 15h. A obra estará disponível na Feira do Livro ou no próprio site da Editora CRV a partir de novembro. Acompanhe também a página no Facebook: Livro Histórias de Baixa Visão.

SERVIÇO:

O quê: Lançamento do livro Histórias de Baixa Visão e bate-papo com os autores

Quando: 18 de novembro (sábado)

Local: 64ª Feira do Livro de Porto Alegre – Santander Cultural – sala Oeste

Horário: 15h

Autores: Mariana Baierle (organizadora), Adenirce Davi, André Werkhausen Boone, Ariane Kravczyk Bernardes, Fernanda Cristina Falkoski, Fernanda Shcolnik, Franciele Brandão, Gabriel Pessoa Ribeiro, Gilberto Kemer, Grazieli Dahmer, Heniane Passos Aleixo, Maicon Tadler, Manoel Negraes, Marilena Assis, Rafael Braz, Rafael Faria Giguer, Rafael Martins dos Santos, Renato D’Ávila Moura e Teco Barbero

Facebook: Livro Histórias de Baixa Visão

COM A CHANCELA DA UNESCO, FESTIVAL DE CINEMA ACESSÍVEL KIDSEXIBE FILMES COM FORMATO INÉDITO NO MUNDO.

Após encantar o público na estreia com a exibição de “Malévola” em sessões lotadas, o Festival de Cinema Acessível Kids segue sua programação com “Meu Malvado Favorito1” no próximo dia 24 de setembro (domingo). O título é um dos grandes sucessos da Disney e será exibido, pela primeira vez, com três recursos de acessibilidade: audiodescrição, legendas e Libras. O Festival de Cinema Acessível Kids tem a chancela da UNESCO e apresenta formato inédito no mundo. A sessão ocorre às 15h, na Sala Paulo Amorim, da Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico – Porto Alegre), com entrada franca.

A proposta do Festival de Cinema Acessível Kids – que é uma realização do Som da Luz através da Lei Rouanet -,é apresentar obras cinematográficas infanto-juvenis, mas que fazem sucesso com a família toda. “O investimento na formação das crianças garante uma sociedade melhor no futuro”, afirma Sidnei Schames, diretor do Som da Luz.

Nesse sentido, uma iniciativa como a do Festival de Cinema Acessível Kids possibilita que as crianças e jovens já cresçam em um contexto que acolhe e respeita as particularidades de cada indivíduo. “É notável a diferença na formação do adulto se já na infância houver a convivência e a troca entre crianças com e sem deficiência. E o Festival de Cinema Acessível Kids é um caminho que incentiva e possibilita isso”, comenta Schames.

OS RECURSOS DE ACESSIBILIDADE
As obras do Festival de Cinema Acessível Kids contam com os recursos de audiodescrição, legendas explicativas e Língua Brasileira de Sinais. A audiodescrição permite ao público com deficiência visual (pessoas cegas ou com baixa visão) ter acesso aos filmes através da descrição dos elementos visuais da obra. Pesquisas demonstram que esse recurso beneficia, ainda, espectadores com autismo, Síndrome de Down, déficit intelectual, dificuldade de concentração e problemas neurológicos.

As legendas e a janela de Libras trazem acessibilidade ao público surdo ou com deficiência auditiva. Além dos filmes acessíveis, o Festival promove uma recepção acolhedora do público para que todos se sintam bem e possam aprender uns com os outros a partir das sessões de cinema.

FOCO NO PÚBLICO SEM DEFICIÊNCIA
Crianças e adultos sem deficiência também vem aproveitando e aprendendo muito com o Festival de Cinema Acessível Kids. No início de cada sessão a equipe do Som da Luz distribui vendas para quem enxerga perceber a importância da audiodescrição e ter uma experiência fílmica diferente. “As pessoas fazem o exercício de se colocar no lugar de quem tem deficiência e saem maravilhadas”, relata o diretor.

No que diz respeito à comunicação com o público surdo o evento também tem provocado uma mudança cultural e vem instigando o aprendizado. “Tivemos muita gente da plateia sem deficiência que foi fazer curso de Libraspara poder se comunicar com pessoas surdas”, conta Schames.

SESSÕES PARA ESCOLAS
Haverá sessões específicas para escolas que em função da grande procura já estão com as reservas esgotadas. Escolas interessadas devem manifestar interesse para a lista de espera, informando o número de alunos que gostariam de levar e o contato da direção. O email para ser incluído na lista de espera é: somdaluz@somdaluz.net.

PROGRAMAÇÃO
Além de “Malévola” e “Meu Malvado Fatorito1”, dentro da programação do Festival de Cinema Acessível Kidsestá ainda “Universidade Monstros”. Para conferir a programação completa, acesse a página no Facebook: Festival de Cinema Acessível Kids. Todas as sessões tem entrada franca.

O Festival de Cinema Acessível Kids conta com patrocínio do BRDE, Charrua Distribuidores de Derivados de Petróleo e Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho – Grupo RBS, além dos seguintes apoiadores: Unesco, SJDH, ACERGS, UCERGS, IECINE, AGADE e Cinemateca Paulo Amorim. O Som da Luz segue captando recursos através da Lei Rouanet para a viabilização de novos títulos dentro da programação do evento. Empresas interessadas podem entrar em contato.

SERVIÇO:

O que: Festival de Cinema Acessível Kids, com “Meu Malvado Fatorito1”

Data: 24de setembro (domingo)

Horário: 15H

Local: Sala Paulo Amorim da Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico – Porto Alegre/ RS)

Entrada franca

Próximo filme na programação: Universidade Monstros (14 de outubro,sábado), às 15h

Facebook: Festival de Cinema Acessível Kids

Patrocínio: BRDE, Charrua Distribuidores de Derivados de Petróleo e Fundação
Maurício Sirotski Sobrinho – Grupo RBS

Realização: Som da Luz

Apoio: Unesco, SJDH, ACERGS, UCERGS, IECINE, AGADE e Cinemateca Paulo Amorim