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Grand Prix de Judô para Cegos no quadro Acesso Livre

O Grand Prix de Judô para Cegos foi tema do quadro Acesso Livre, na rádio FM Cultura, de 16/11/2015. O evento reuniu mais de 120 judocas de todo o Brasil no ginásio do Grêmio Náutico União, em Porto Alegre. A audiodescrição foi um dos destaques do evento. Orgulho de Rafael Martins, que idealizou a inserção desse recurso e contou com muitos parceiros para tornar esse sonho possível. Confiram mais sobre o Grand Prix:

O surf para todos

A ONG AdaptSurf, com sede no Rio de Janeiro, promove a inclusão social através do esporte desde 2007. São realizados cursos de surf para pessoas surdas, cadeirantes, cegas, com baixa vis~]ao, com síndrome de down, paralisia cerebral, mobilidade reduzida etc.

Regularmente ocorrem aulas de surf todos os finais de semana no Rio de Janeiro, na praia do Leblon e na Barra da Tijuca. Mas a ONG já realizou encontros e atividades no Brasil todo, inclusive aqui no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

Segundo Luiz Phelipe Nobre, fisioterapeuta e sócio-fundador da ONG, os cursos de surf são compostos por aulas teóricas e práticas. Quanto à prática do esporte, ocorrem as adaptações necessárias para cada aluno, seja no tamanho da prancha, seja na metodologia da aula.

Os cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida deitam na prancha, outros ficam ajoelhados. Os deficientes visuais treinam o equilibrio e e orientação no mar, contando com orientações sonoras através de apitos.

A AdaptSurf não realiza apenas cursos práticos de surf. Há um trabalho para que a praia seja acessível, com rampas de acesso, caminhos livres, sinalização adequada. Afinal, ressalta Luiz Phelipe, “não basta oferecer surf adaptado se a praia nao for acessível”.

Esta é também uma maneira de mostrarmos para a população em geral que a praia é um lugar para todos. E que todos têm o direito de fazer esportes, estar em contato com a natureza e se divertir no verão praticando esportes à beira da praia.

Eu conversei também com Paulo Ricardo Souza, que é um surfista gaúcho praticante de kneeboard, uma modalidade de esporte que beneficia pessoas com mobilidade reduzida, como é o caso dele. A pessoa nao fica de pé na prancha, mas apoiada de joelhos. Ele conta que o surf mudou sua vida, melhorando o astral, o equilíbrio físico e emocional. Paulo é surfista há treze anos e já participou de campeonatos de surf no Rio de Kaneiro, inclusive promovidos pela AdaptSurf./

Aqui no RS ele é presidente da União de Surfistas e Skatistas do Município de Xangrí-la. Essa entidade trabalha com o esporte em geral, não necessariamente para pessoas com deficiência. Um dos objetivos da entidade para 2013 é trazer o surf adaptado para o litoral gaúcho. Uma iniciativa de extrema importância, visto que ainda não temos ninguém trabalhando com essa modalidade esportiva no RS.

Eu, com certeza, vou ficar torcendo para que isso ocorra e para que a prática esportiva seja cada vez mais difundida – não apenas no surf, mas em todas as áreas, não apenas para pessoas com deficiência, mas para toda a população, pois os benefícios são enormes.

Abaixo vídeo com o depoimento de Paulo Ricardo sobre a prática so surd em sua vida:

LINKS:
Adaptsurf
http://www.adaptsurf.org.br

União dos surfistas e skatistas do município de Xangri-la
http://ussmx.blogspot.com.br/