EXIBIÇÃO DO FILME COLEGAS COM AUDIODESCRIÇÃO NO CINE SABESP

SABESP, ADEVA E GATACINE convidam para a exibição do filme COLEGAS com audiodescrição:

Data: 28/01/2013.

Horário: 14:30 horas.

Local: Cine SABESP.

Endereço: Rua Fradique Coutinho, 361, Pinheiros – São Paulo/SP

Após a exibição do filme será sorteado um Iphone.

Faça sua inscrição pelos telefones: 5084-6693 5084-6695 ou pelo email: livia@vercompalavras.com.br

Sinopse: Colegas é uma divertida aventura que trata de forma poética coisas simples da vida, através dos olhos de três personagens com síndrome de Down. Eles são apaixonados por cinema e trabalham na videoteca do instituto onde vivem. Um dia, inspirados pelo filme “Thelma & Louise”, resolvem fugir no Karmann-Ghia do jardineiro (Lima Duarte) em busca de três sonhos: Stalone (Ariel Goldenberg) quer ver o mar, Aninha (Rita Pokk) quer casar e Márcio (Breno Viola) precisa voar. Nesta busca, se envolvem em inúmeras aventuras como se tudo não passasse de um maravilhoso sonho.

Filmado na região de Paulínia, São Paulo, sul do Brasil e Argentina, Colegas traz também nomes como Lima Duarte, Leonardo Miggiorin, Marco Luque, Juliana Didone, Christiano Cochrane, Daniele Valente, Otavio Mesquita, Germano Pereira, Nill Marcondes, Thogun, além de contar com mais 60 jovens com síndrome de Down no elenco de apoio.

O longa-metragem venceu o prêmio de melhor roteiro do Festival de Paulínia (2008) por decisão unânime, o Edital de Fomento à Cultura do Estado de São Paulo (2008), também por decisão unânime, o Edital de Paulínia (2010) e o edital da Petrobras (2010). Conta com o patrocínio da Petrobras, Invest Image Caixa Seguros, Sabesp, Neoenergia, Polo Cinematográfico de Paulínia, AkzoNobel, Net, KSB, Docol, Eaton, Libbs, Locaweb, CVC, Ferro +, DaTerra e Senac.

Audiodescrição: Marcia Caspary.

Roteiro: Mimi Aragon, Marcia Caspary, Kemy Oshiro.

Consultoria: Felipe Mianes, Mariana Baierle.

Supervisão: Lívia Motta.

Apoio: Ver com Palavras

Fonte: http://www.vercompalavras.com.br/blog/?p=1200

Documentário Olhares será exibido pela TVE para todo Rio Grande do Sul

O documentário “Olhares” será exibido em “Recortes”, faixa especial de documentários da TVE, para todo o Rio Grande do Sul no próximo dia 2 (sábado), às 22h, com reprise no dia 6 (quarta-feira) às 23h30. A TVE é a emissora pública do Estado, canal aberto, sintonizada pelo canal 7 em Porto Alegre.

No filme, pessoas cegas e com baixa visão contam suas experiências no acesso ao teatro, exposições, cinema, literatura, música e entretenimento. A obra conta com audiodescrição – recurso de acessibilidade que permite acesso a pessoas com deficiência visual – e legendas – que se destinam ao público com deficiência auditiva.

Trata-se de uma produção independente, produzida em caráter acadêmico e dirigida por Felipe Mianes (historiador e doutorando em Educação pela UFRGS) e Mariana Baierle (jornalista e mestre em Letras pela UFRGS) – ambos com deficiência visual.

Segundo Mianes, o objetivo do trabalho é dar voz às pessoas com deficiência visual, destacando suas potencialidades na relação com o mundo artístico e cultural. “Queremos mostrá-las como protagonistas de suas trajetórias de vida, para além dos estereótipos e das restrições”, afirma ele.

Desde os entrevistados até os diretores de Olhares são indivíduos com diferentes graus de deficiência. Mariana Baierle comenta que ainda existe a ideia de que o deficiente visual é apenas o cego. “No documentário buscamos dar espaço também às pessoas com baixa visão (aquelas com acuidade visual inferior a 30%), que possuem peculiaridades e representam a maioria entre os deficientes visuais”, afirma ela.

É apenas de inclusão que precisamos? O que seria realmente a inclusão? O encontro convida à reflexão e ao debate sobre essas e outras questões trazidas no filme.

FICHA TÉCNICA

Título: Olhares

Gênero: documentário

Ano: 2012

Direção: Felipe Leão Mianes (historiador e doutorando em Educação pela UFRGS) e Mariana Baierle (jornalista, mestre em Letras pela UFRGS e editora do Blog Três Gotinhas). Ambos com deficiência visual, são pesquisadores na área da produção cultural e prestam consultoria sobre acessibilidade e audiodescrição

Sinopse: Documentário sobre o acesso à cultura por pessoas com deficiência visual. Indivíduos cegos e com baixa visão trazem diferentes olhares sobre suas próprias experiências de vida, debatendo os problemas e as potencialidades de sua inclusão cultural por meio de recursos como a audiodescrição. Relatos que nos desafiam a refletir: É apenas de inclusão que precisamos? O que seria realmente a inclusão?

Curso “Audiodescrição e suas intersecções com a Educação” tem inscrições abertas

Estão abertas as inscrições para o curso de extensão “Audiodescrição e suas intersecções com a Educação”, da Faculdade de Educação da UFRGS (Av. Paulo Gama, 110 – Centro Histórico – Porto Alegre/ RS). As aulas ocorrem de 16 de março a 29 de junho, sempre aos sábados pela manhã.

O curso destina-se a professores de todas as áreas do conhecimento, pedagogos, profissionais que atuam em museus, bibliotecas, teatros e centros culturais, produtores culturais, comunicadores e gestores culturais (alunos da UFRGS ou da comunidade externa).

As atividades são oferecidas pela equipe da Tagarellas Audiodescrição, tendo como coordenadores Felipe Mianes (historiador e doutorando em Educação pela UFRGS) e Mariana Baierle (jornalista e mestre em Letras pela UFRGS) – ambos com baixa visão e Audiodescritores Consultores. Como professoras convidadas estão Mimi Aragon (publicitária e Roteirista de Audiodescrição) e Marcia Caspary (locutora, Roteirista e Narradora de Audiodescrição). Toda equipe da Tagarellas Audiodescrição tem formação específica na área e experiência em audiodescrição de livros, materiais didáticos, exposições de arte, peças de teatro, cinema, espetáculos de dança, seminários e eventos.

Este curso tem o objetivo de instrumentalizar profissionais da área da Educação – não somente da Educação restrita à sala de aula, mas da Educação como um todo, envolvendo diversos ambientes culturais – para que conheçam o recurso e possam aplicá-lo de modo a tornar os espaços culturais acessíveis a todos. Tendo em vista que a formação de um audiodescritor profissional não caberia em apenas um semestre de extensão universitária, busca-se, neste curso, proporcionar uma formação inicial acerca do recurso, da legislação brasileira e da discussão acerca da ampliação de sua aplicabilidade e das intersecções com o campo da Educação.

A carga horária é de 60 horas, com valor único de R$ 350,00, com certificação pela Pró-Reitoria de Extensão da UFRGS. Todas as informações referentes às inscrições, cronograma, ementa e bibliografia estão no blog do curso: http://educadfaced.blogspot.com.br.

O surf para todos

A ONG AdaptSurf, com sede no Rio de Janeiro, promove a inclusão social através do esporte desde 2007. São realizados cursos de surf para pessoas surdas, cadeirantes, cegas, com baixa vis~]ao, com síndrome de down, paralisia cerebral, mobilidade reduzida etc.

Regularmente ocorrem aulas de surf todos os finais de semana no Rio de Janeiro, na praia do Leblon e na Barra da Tijuca. Mas a ONG já realizou encontros e atividades no Brasil todo, inclusive aqui no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

Segundo Luiz Phelipe Nobre, fisioterapeuta e sócio-fundador da ONG, os cursos de surf são compostos por aulas teóricas e práticas. Quanto à prática do esporte, ocorrem as adaptações necessárias para cada aluno, seja no tamanho da prancha, seja na metodologia da aula.

Os cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida deitam na prancha, outros ficam ajoelhados. Os deficientes visuais treinam o equilibrio e e orientação no mar, contando com orientações sonoras através de apitos.

A AdaptSurf não realiza apenas cursos práticos de surf. Há um trabalho para que a praia seja acessível, com rampas de acesso, caminhos livres, sinalização adequada. Afinal, ressalta Luiz Phelipe, “não basta oferecer surf adaptado se a praia nao for acessível”.

Esta é também uma maneira de mostrarmos para a população em geral que a praia é um lugar para todos. E que todos têm o direito de fazer esportes, estar em contato com a natureza e se divertir no verão praticando esportes à beira da praia.

Eu conversei também com Paulo Ricardo Souza, que é um surfista gaúcho praticante de kneeboard, uma modalidade de esporte que beneficia pessoas com mobilidade reduzida, como é o caso dele. A pessoa nao fica de pé na prancha, mas apoiada de joelhos. Ele conta que o surf mudou sua vida, melhorando o astral, o equilíbrio físico e emocional. Paulo é surfista há treze anos e já participou de campeonatos de surf no Rio de Kaneiro, inclusive promovidos pela AdaptSurf./

Aqui no RS ele é presidente da União de Surfistas e Skatistas do Município de Xangrí-la. Essa entidade trabalha com o esporte em geral, não necessariamente para pessoas com deficiência. Um dos objetivos da entidade para 2013 é trazer o surf adaptado para o litoral gaúcho. Uma iniciativa de extrema importância, visto que ainda não temos ninguém trabalhando com essa modalidade esportiva no RS.

Eu, com certeza, vou ficar torcendo para que isso ocorra e para que a prática esportiva seja cada vez mais difundida – não apenas no surf, mas em todas as áreas, não apenas para pessoas com deficiência, mas para toda a população, pois os benefícios são enormes.

Abaixo vídeo com o depoimento de Paulo Ricardo sobre a prática so surd em sua vida:

LINKS:
Adaptsurf
http://www.adaptsurf.org.br

União dos surfistas e skatistas do município de Xangri-la
http://ussmx.blogspot.com.br/