Estudantes de Design de Moda promovem desfile sensorial e inclusivo com presença de pessoas cegas

O Senso Fashion Day ocorre dia 23 de junho na ESPM-Sul

A turma do terceiro semestre do curso de Design de Moda da ESPM-Sul, coordenada pelo professor Antônio Rabadan, apresenta a sua primeira produção: o Senso Fashion Day. O evento ocorrerá no dia 23 de junho, terça-feira, a partir das 19 horas, e contará com coquetel, desfile da coleção produzida pela Co.De Moda e apresentação da empresa madrinha do curso, a marca 3 Marias.

A proposta é um desfile sensorial e inclusivo, que pretende estimular todos os sentidos, de forma a explorá-los e satisfazê-los. A equipe organizadora trará uma concepção diferenciada à produção: um desfile para cegos. Os convidados com dificuldades visuais terão um acompanhante que fará a audiodescrição de todo o evento. O Senso Fashion Day será composto de diversos elementos que prometem saciedade plena do olfato, paladar, tato, visão e audição, para que todos possam sentir a moda.

O que é SENSO?

A palavra “senso” pode definir infinitos conceitos. As estudantes de Design de Moda da ESPM-Sul a escolheram para dar sentido à um desfile sensorial, que explorasse aromas, texturas, sons e imagens e estimulasse o público a sentir a moda. Além disso, remete à concepção de inclusão e representa o propósito do evento, ou seja, tornar o show inesquecível mesmo para quem não consegue enxergar.

Saiba mais sobre a equipe

O Senso Fashion Day é organizado por uma equipe formada por quatorze estudantes do curso de Design de Moda da ESPM-Sul: Carolina Loureiro, Gabriela Reis, Juliana Ciszak, Juliana Herwig, Lízia Bueno, Luiza Roithmann, Maria Eduarda Vargas, Mariana Raugust, Mariane Meirelles, Marina Sant’Anna, Marina Storchi, Natália Moura, Stanzi Festenseifer e Victória Capaverde. As alunas recebem orientação do professor Antônio Rabadan e apoio das empresas Bia Brazil Activewear, D’AL Perfect Details, Folias Gastronômicas by Letícia Borges, Biamar, HUB ESPM, Co.De ESPM e das profissionais Alinelly Lehmen e Hanny Barcellos.

Anote na agenda:

O que? Senso Fashion Day

Quem? Estudantes do terceiro semestre do curso de Design de Moda da ESPM-Sul

Quando? Dia 23 de junho, às 22:30 horas.

Onde? No prédio B da ESPM-Sul (Rua Guilherme Schell, 350, Santo Antônio – Porto Alegre

A entrada é franca e aberta ao público.

Quanto ao som, ficará responsável pela ambientação sonora na hora do coquetel é Dj Camila Vargas. No momento do desfile, o projeto 3 Like Us Live tocará.

Plateia receberá vendas para assistir a filme do Festival de Cinema Acessível

No dia 19 de junho será a vez de “Dois Filhos de Francisco” dentro da programação do Festival de Cinema Acessível. Na ocasião serão distribuídas vendas para quem quiser experimentar a sensação de assistir um filme sem o recurso visual. “A intenção é provocar as pessoas para que se coloquem no lugar do outro e percebam a importância dos recursos de acessibilidade”, explica Sidnei Schames, idealizador do evento e sócio do Estúdio O Som da Luz. Para o consultor em audiodescrição Felipe Mianes, que tem deficiência visual: “Queremos mostrar a todos que é, sim, possível assistir um filme sem enxergar. O importante é termos nosso direito de acesso respeitado”, comenta ele.

O Festival de Cinema Acessível tem proporcionado, desde maio deste ano, o acesso a clássicos do cinema brasileiro a pessoas cegas, com baixa visão, surdas, com deficiência auditiva e sem nenhuma deficiência. Os filmes são exibidos, pela primeira vez no país, com legendas, libras e audiodescrição de forma simultânea e aberta para que todos tenham acesso.

Os títulos “O Homem que Copiava”, “Saneamento Básico” e “O Tempo e o Vento” lotaram as primeiras sessões do Festival. Na sequência estão previstos “Dois Filhos de Francisco” (19 de junho) e “Tropa de Elite” (5 de julho). Outros cinco títulos dependem de patrocínio para entrarem na programação.

O Festival de Cinema Acessível é uma realização do Estúdio O Som da Luz através da Lei Rouanet, com patrocínio do Banco do Estado do Rio Grande do Sul, Banrisul Consórcio e Agrofel – Grãos e Insumos e apoio da Cinemateca Paulo Amorim, Casa de Cultura Mario Quintana, IECINE, TVE e FM Cultura. A curadoria é de Gilnei Silveira e Zé Geraldo.

“Dois Filhos de Francisco” será exibido no dia 19 de junho (sexta-feira) na Cinemateca Paulo Amorim da Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736), às 19h30. A entrada é franca, com reserva prévia de ingressos através do email festivalcinemaacessivel@gmail.com.

No link a seguir você confere, na prática, como é um filme com audiodescrição, legendas e Libras de forma simultânea. Clique e confira trecho do filme O Homem que Copiava: https://www.youtube.com/watch?v=sjhlLA1krFo&feature=youtu.be

SERVIÇO:

O quê: “Dois Filhos de Francisco” na programação do Festival de Cinema Acessível

Datas: 19 de junho (Dois Filhos de Francisco) e 5 de julho (Tropa de Elite)

Horário: 19h30 (sexta-feira)

Onde: Cinemateca Paulo Amorim da Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736 – Centro – Porto Alegre/RS)

Facebook: Festival de Cinema Acessível

Ingresso: entrada franca com recerva prévia pelo email festivalcinemaacessivel@gmail.com

Festival de Cinema Acessível reunirá pessoas com e sem deficiência em sessão de “O Tempo e o Vento”

A Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, assinada pelo Brasil em 2008, prevê o acesso à cultura, ao conhecimento, ao lazer e ao entretenimento de forma plena às pessoas com deficiência. Entretanto, historicamente esse direito é desrespeitado. O Festival de Cinema Acessível, realizado pelo Estúdio O Som da Luz em Porto Alegre, está mostrando que é possível apresentar clássicos do cinema brasileiro de forma acessível a todos os públicos, sem discriminações. “Nós estamos comprovando que cinema deve ser um espaço de todos, com respeito às diferenças e sem exclusões”, diz o idealizador do Festival, Sidnei Schames, diretor do Estúdio O Som da Luz.

Pessoas cegas, com baixa visão, deficiência auditiva, surdas e sem nenhuma deficiência poderão conferir no próximo dia 5 de junho (sexta-feira) ao longa “O Tempo e o Vento”, de Jayme Monjardim. A exibição contará com audiodescrição, legendas e língua de sinais de forma simultânea.

O Festival de Cinema Acessível é uma realização do Estúdio Som da Luz através da Lei Rouanet, com patrocínio do Banco do Estado do Rio Grande do Sul, Banrisul Consórcio e Agrofel – Grãos e Insumos e apoio da Cinemateca Paulo Amorim, Casa de Cultura Mario Quintana, IECINE, TVE e FM Cultura. A curadoria é de Gilnei Silveira e Zé Geraldo.

“O Tempo e o Vento” será exibido na Cinemateca Paulo Amorim da Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736), às 19h30. A entrada é franca, com reserva prévia de ingressos através do email festivalcinemaacessivel@gmail.com.

No link a seguir você confere, na prática, como é um filme com audiodescrição, legendas e Libras de forma simultânea. Clique e confira trecho do filme O Homem que Copiava:

SERVIÇO:

O quê: “O Tempo e o Vento” na programação do Festival de Cinema Acessível

Datas: 5 de junho (O Tempo e o Vento), 19 de junho (Dois Filhos de Francisco) e Tropa de Elite (3 de julho)

Horário: 19h30 (sexta-feira)

Onde: Cinemateca Paulo Amorim da Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736 – Centro – Porto Alegre/RS)

Facebook: Festival de Cinema Acessível

Ingresso: entrada franca com recerva prévia pelo email festivalcinemaacessivel@gmail.com

Uma vida mais saudável?

Fazia algum tempo que eu não estava de bem com meu corpo e com minha silhueta no espelho. As roupas estavam apertadas e algumas eu já tinha parado de usar porque deixaram de caber. Fui engordando com o passar dos anos, mas foi no segundo semestre do ano passado que isso aconteceu com mais força.

Eram muitas saidinhas após o trabalho, festas, happy hours, aniversários, confraternizações etc. E o resultado disso era uma vida desregrada em termos de horários, qualidade e quantidade – tanto para as comidas, quanto para as bebidas. O tradicional chope com batatas fritas no bar era um dos cardápios mais comuns. Esse era o meu hábito, no mínimo, de duas a três vezes na semana.

Eu sabia que estava engordando. Mas era apenas “um quilinho”. Depois, dois, três, quatro… Até que quando me dei conta estava 10 quilos acima do peso. Tenho 1,59m e em dezembro de 2014 chequei a pesar 64 quilos. A situação foi fugindo do meu controle, visto que eu devia pesar 54 quilos – exatos 10 quilos a menos.

Foi em janeiro deste ano que decidi parar de “empurrar a coisa com a barriga”. Na verdade, tudo já estava sendo empurrado com a minha barriga, que saltava a frente do meu corpo! Não estava obesa. Não era algo grave. Mas foi chocante olhar as fotos da minha formatura. Quando me formei na faculdade, em 2007, pesava 54 quilos. Sete anos depois, estava com 64. Engordei mais de um quilo por ano. Estou com 29 annos e, em uma rápida projeção, me dei conta que se continuasse assim chegaria aos 40 anos com quase 80 quilos – o que era uma péssima perspectiva.

Foi na noite de réveillon de 2014 para 2015 que comecei o ano com a resolução de que iria emagrecer. E foi uma resolução muito intensa, que vinha realmente de dentro de mim. Eu tinha muita convicção e força de vontade para colocar aquela meta em prática. Queria provar para mim mesma que eu era capaz de emagrecer. Sentia que já tinha feito coisas mais difíceis do que isso na vida e não queria decepcionar a mim mesma. Iria emagrecer dez quilos em 2015 e voltar a ter o peso de quando me formei. Iria voltar a ter aquela silhueta magrinha e que eu tanto admiro nas minhas fotos daquela época.

BUSCANDO AJUDA

Tentei começar uma dieta por conta própria. Mas, por mais que eu me esforçasse e comece coisas saudáveis, não consegui perder peso. Minha amiga Mariana Germano me indicou então uma nutricionista, a Ana Paula Campos de Azevedo. Foi com o auxílio e orientação dela que consegui atingir minha meta – e foi mais rápido do que eu imaginava.

De janeiro a abril deste ano consegui perder dez quilos! Voltei a pesar 54 quilos e estou muito feliz com meu corpo e com o estilo de vida mais saudável que levo atualmente. Mais do que me ajudar a emagrecer, a Ana Paula me ajudou a me alimentar melhor e a cuidar mais de mim. Passei por um processo de reeducação alimentar que não deve durar apenas o período da dieta, pois são novos hábitos que devem permanecer a vida toda.

O QUE FIZ PARA PERDER PESO

A Ana Paula me trouxe me ajudou a colocar em prática muitas coisas que eu sempre li ou ouvi dizer que eram importantes numa dieta, mas que nunca consegui aplicar na minha vida. Ela começou o processo perguntando tudo sobre minha rotina, meus horários de trabalho, de lazer, minhas atividades físicas e outras atividades durante o dia, meus horários de dormir e acordar etc.

A partir disso ela traçou uma dieta para mim com coisas que eram possíveis serem aplicadas dentro da minha rotina. De nada iria adiantar ela me dizer que eu tinha que comer um ovo cozido no meio da tarde se essa hora estou no trabalho e não teria como fazer isso.

O interessante da dieta foi que, com exceção dos primeiros dias – em que o corpo está se adaptando a comer menos – eu nunca passei fome. Uma das regras básicas é nunca passar mais de três horas sem comer. E mesmo que eu não tivesse fome, comia naqueles horários. Sempre comia em pequenas quantidades, mas o corpor estava sempre se alimentando. Então nunca sentia fome.

O CARDÁPIO

Meu cardápio era é composto por um café da manhã com uma fatia de pão integral ou um rap, com ricota e peito de peru, uma fruta e uma xícara de café. Depois, uma fruta no meio da manhã. Ao meio-dia, um prato cheio de salada verde e legumas, com uma carne magra. De duas a três vezes na semana comia arroz e feijão associado ao prato de salada e carne. Podia comer também uma colher de massa com molho vermelho ou uma porção de purê de batata.

Durante a tarde são dois pequenos lanches: às 15h um iogurte light e às 17h, uma fruta mais uma xícara de café. De noite é o momento em que tenho que reduzir o máximo possível o carboidrato. Às vezes comia apenas salada e um frango grelhado. Às vezes uma fatia de pão com muita salada e ovo. Ou ainda, um rap com atum e salada.

É importante fazer a janta no máximo até às 21horas. Isso porque no horário da noite o corpo absorve muito mais as calorias ingeridas, pois não vai se movimentar e queimar aqueles alimentos. Um dos meus principais erros era chegar do trabalho às 20h e não comer nada. Daí ficava com fome mais tarde e ia comer algo pesado perto da meia-noite. Passei a jantar mais cedo e não comer mais nada antes de dormir. Se ficasse com fome, comia uma fruta na ceia.

A Ana Paula me deu dicas preciosas como, por exemplo, levar sempre damascos na bolsa para quando estiver em deslocamento no trânsito e bater aquela fome louca poder beliscar. Na volta do trabalho é muito bom comer damascos enquanto estou no ônibus, pois assim não chego em casa com tanta fome.

Tomo muitos cafés ao longo do dia. Parei de colocar adoçante comum e passei a usar Stevia, que é mais saudável. É usado por pessoas diabéticas e não tem substâncias cancerígenas. Bebidas alcoólicas, refrigerantes e sobremesas simplesmente foram extintos do cardápio. Ao invés de comer sobremesa tomava um cafezinho preto com Stevia.

O PLANEJAMENTO

Um dos maiores segredos de qualquer dieta é o planejamento. Sempre tive o hábito de planejar meu dia seguinte antes de dormir. Nesse momento penso no horário em que vou acordar, o que vou fazer naquele dia etc. É nesse momento que já paro para pensar sobre come será minha alimentação no dia seguinte e o que eu precisaria levar.

Se você sabe que vai passar o dia todo na rua precisa planejar mentalmente onde vai fazer cada uma das refeições e o que você precisa levar de casa. Geralmente os bares ou cantinas que existem nas empresas não oferecem opções lights. Por isso, sempre acabo levando no mínimo um iogurte e uma fruta para o lanche. São coisas fáceis de serem carregadas na bolsa, mas é preciso uma boa organização prévia.

Um dos principais vilões de quem está de dieta são os eventos sociais. Aniversários e festas são sempre regados a comida e nunca são coisas saudáveis. A Ana sempre me disse que eu não precisaria deixar de viver e que devia aproveitar a vida, sair e me divertir. O eue eu precisava era encontrar uma forma de fazer isso sem exagerar nas comidas e bebidas. O equilíbrio foi a palavra-chave de toda a minha dieta.

Nesse sentido, se eu iria sair de noite para um happy hour, por exemplo, às vezes já levava na bolsa um sanduiche natural. Enquanto as pessoas comiam babata frita ou polenta, eu comia meu lanchinho caseiro e saudável. Assim, não comia as frituras e gordices do bar e já economizava uma graninha.

Muitos amigos brincavam comigo e debochavam dizendo que eu estava chata, não bebendo álcool, não comendo a comidinha do boteco. Mas para mim o importante era estar com eles e não comer aquelas coisas gordas. Uma pessoa que me deu muita força e foi fundamental nesse processo foi meu namorado Rafa. Ele me incentivou e me entendeu quando saiamos e eu não tomava nada de álcool e pedia uma salada. Além disso, me ensinou a comer sushi, que é uma comida saudável, que está liberada na dieta e que é deliciosa.

AS DIFICULDADES

Comecei a fazer a dieta, tentando seguí-la à risca. Digo para vocês que não foi nada fácil. Lembro que na primeira quinzena, com muito esforço, perdi somente 400 gramas. Aquilo para mim foi um banho de água fria, pois tinha feito muito esforço e não perdi quase nada. Queria resultados imediatos e eles não vieram tão rápido assim.

Fui obstinada e pensei que isso não poderia ficar abatida com o começo difícil. Eu havia me proposto a emagrecer e eu iria conseguir. Na quinzena seguinte já havia perdido 1,5 quilos. Fiquei super feliz e fui me empolgando com os resultados. Cada quilo perdido era uma conquista e uma nova motivação. A meta de dez quilos parecia muito distante. Mas quando fracionada em perder um quilo de cada vez acaba se tornando um pouco mais palpável.

Lembro que foi muito decepcionante uma vez em que me esforcei muito com a dieta e com os treinos na academia e quando me pesei havia engordado 800 gramas de uma semana para outra. Fiquei extremamente chateada. Sabia que 800 gramas não eram muito, mas minha sensação de fracasso foi grande.

Mas a nutricionista me explicou que isso era normal. Havia variações de peso de uma semana para a outra. Meu corpo estava mudando e a tendência era ele “resistir” às mudanças e tentar permanecer como estava. Ou seja, eu fazia esforço para perder peso, mas meu cérebro se esforçava para voltar ao padrão de metabolismo anterior.

Quanto mais eu me aproximava da meta, mais eu me motivava. Mais eu ficava feliz. Era empolgante ouvir os comentários das pessoas em volta percebendo que eu estava emagrecendo. Lembro que quando já havia perdido nove quilos, permaneci umas três semanas naquele peso. O último um quilo foi o mais difícil de todos. Precisei ser muito persistente para fechar os dez quilos.

OS RESULTADOS E BENEFÍCIOS

Hoje, tendo terminado a dieta de perda de epso, estou no período de manutenção. Agora a nutricionista vai me acompanhar apenas uma vez por mês. Posso comer de tudo, desde que faça substituições. Por exemplo, um dia em como coisas mais pesadas e no outro volto aos hábitos da dieta.

Não preciso mais ser tão rígida, mas as recomendações gerais devem ser seguidas para sempre. Comer bastante saladas, frutas, legumes, não jantar muito tarde, comer a cada três horas, fazer exercício físico pelo menos três vezes por semana: todos esses são hábitos que foram incorporados à minha vida mesmo que eu não precise mais perder peso.

Eu vestia manequim 40 ou 42. Agora meu tamanho é 38 ou até 36, dependendo da confecção. Fiquei perplexa ao ver que todas as minhas calças estavam caindo. Mesmo algumas saias que antes eram apertadas agora estão soltas. Tive de mandar várias peças para a costureira arrumar.

Estou mais resistente nos treinos na academia. Já consigo correr 20 minutos na esteira. Para quem não conseguia correr nem 1 minuto, correr 20 era praticamente impossível. E agora quando não corro ou fico muitos dias sem ir na academia já sinto falta da atividade física. Faço academia três vezes por semana e mais um dia por semana de dança de salão.

Mais do que magra, estou me sentindo saudável e feliz. Me sinto bonita e elegante ao entrar em uma roupa do meu novo manequim. Quando sinto cheiro de fritura sinto uma espécie de embrulho no estômago e não tenho vontade de comer esse tipo de coisa. Estou feliz com o meu corpo e com esse novo estilo de vida.

Estou mais interessada em aprender receitas e comidas saudáveos feitas em casa. Descobri que ir para a cozinha pode ser menos chato do que eu imaginava. Já não penso apenas no meu corpo enquanto estética, penso muito na minha saúde e qualidade de vida. É muito bom caminhar por uma rua e poder subir uma lomba sem ficar exausta. Estou seguindo um novo estilo de vida e estou muito orgulhosa disso.

Por Mariana Soares