CONVITE PARA PARTICIPAR DO CURSO – QUEBRANDO BARREIRAS: ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA UNIVERSIDADE

Por: Mariana Baierle, Renata Lauermann e Vinicius Martins Flores

Nós intitulamos nossa atividade de extensão como “Quebrando barreiras: acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência na Universidade”. Com foco na deficiência visual, realizaremos quatro encontros no Instituto de Letras da UFRGS, campus do Vale, entre os dias 24 de março e 5 de maio de 2023.

O evento será composto por quatro encontros, a serem realizados nas sextas-feiras, das 14h às 17h, de acordo com o seguinte cronograma: Aula 1 – “A pessoa com deficiência na Universidade” (24/03/2023); Aula 2 – Mesa-redonda “A inclusão no contexto escolar e acadêmico”, com a participação de alunos e servidores com deficiência da UFRGS (31/03/2023); Aula 3 – Oficina sobre “Elementos de audiodescrição aplicada ao contexto acadêmico” (14/04/2023); Aula 4 – Tecnologias assistivas com foco na deficiência visual (05/05/2023).

As inscrições podem ser realizadas até um dia antes de cada atividade pelo link: https://forms.gle/AERN76x2Fj1BGurf8 . Para participar, é necessário inscrever-se em cada dia da atividade. Os certificados serão emitidos individualmente para cada aula assistida. Esta atividade de extensão não se limita apenas a abordar uma temática relevante. Almejamos ir além e situar nossos alunos e a comunidade universitária sobre a importância de tratar desta pauta nos dias atuais. Temos um propósito maior em mente e concebemos essa atividade como uma ferramenta de transformação social, como uma alavanca para mudanças de padrões de comportamento e quebra de barreiras atitudinais. Embora possa parecer audacioso, acreditamos que podemos fazer a diferença e contribuir para um mundo mais inclusivo e acessível.

Temos diversas legislações que amparam os direitos da população com deficiência no Brasil, no âmbito da educação, mercado de trabalho, concursos públicos, moradia, saúde, transporte, esporte, cidadania, entre outros. Entretanto, ao vivenciarmos a condição de pessoa com deficiência ou convivermos de perto com elas, como é o nosso caso enquanto proponentes do curso, percebemos que existe um abismo imenso entre a previsão legal e a realidade observada na prática. Para além de direitos fundamentais desrespeitados, precisamos lidar cotidianamente com o estigma que muitas vezes nos reduzem à condição de um corpo fora dos padrões da dita normalidade. Antes de sermos vistos como uma pessoa, somos resumidos a um olho que não enxerga, um ouvido que não escuta, membros que não funcionam ou pernas que não caminham.

A partir de nossas trajetórias e reflexões a respeito, nos questionamos: Quais as características mais relevantes de cada indivíduo? O que caracteriza e o que diferencia os seres humanos entre si? Será que as funcionalidades corporais deveriam ter um peso tão grande? Será que uma condição física poderia ser determinante na avaliação e pré-conceito que fazemos a respeito de uma pessoa? Embora tais perguntas pareçam remeter a entendimentos óbvios ou claros de noções de respeito e empatia, não é isso que vivenciamos em diferentes âmbitos de nossa vida.

O conceito de capacitismo remete ao preconceito velado ou escrachado o qual as pessoas com deficiência são submetidas. O preconceito velado é o mais difícil de ser combatido, envolvendo uma busca por mudanças culturais e de entendimento bastante profundas. Trazemos aqui alguns exemplos de situações rotineiras que nós, pessoas com deficiência, enfrentamos no dia a dia. O capacitismo está mais arreigado do que se pensa. Talvez sejam situações que para quem não vivencie esta condição sequer iria percebê-las com tal.

O capacitismo existe porque causamos estranhamento ao chegarmos em um lugar diferente. O capacitismo existe porque muitas pessoas ficam nervosas ou não sabem como lidar conosco. O capacitismo existe quando as pessoas dirigem-se a nossos acompanhantes em uma loja ou restaurante, sem perguntarem diretamente para nós o que desejamos. O capacitismo existe porque as pessoas ainda não entendem nossa deficiência e tentam gritar , como se isso fosse fazer com que o cego pudesse enxergar. O capacitismo existe porque professores, ainda hoje, não sabem como lidar ou o que fazer ao depararem-se com alunos com deficiência em sua sala de aula. O capacitismo existe porque até nos convidam para uma festa, mas não nos tiram para dançar. O capacitismo existe porque as pessoas dizem não ter preconceito, mas não chamam os colegas com deficiência do seu filho para brincar no final de semana. O capacitismo existe porque as pessoas dizem não ter preconceito, mas não tem amigos com deficiência ou quem dirá consideram ter um relacionamento afetivo com uma pessoa com deficiência. O capacitismo existe porque as empresas escolhem as piores vagas de trabalho para reservar para funcionários com deficiência. Isso quando não as contratam para cumprir as cotas e dizem para que fiquem em casa. O capacitismo existe porque não há naturalidade para se lidar com as pessoas com deficiência. O capacitismo existe porque precisamos lutar para sermos vistos como pessoas e não apenas reduzidos a deficiência que possuímos.

É por tudo isso que precisamos falar sobre deficiência. Precisamos que essa temática seja propagada e desmistificada, sem tabus, sem rótulos e possamos apresentar nossa realidade. Nosso curso de extensão será um importante instrumento e espaço de trocas nesse sentido. A cada encontro teremos convidados, sendo que a maioria são pessoas com deficiência visual, com cegueira ou baixa visão. Será possível aos participantes entender na prática o cotidiano das pessoas com deficiência, os recursos possíveis que nos auxiliam, como bengala, cão-guia, tecnologias assistivas, softwares leitores de tela, audiodescrição, entre outros. Convidamos a todos a participarem dessa jornada de aprendizado e transformação, para que juntos possamos construir um mundo mais justo e inclusivo para todos.

Instituto de Letras da UFRGS adquire tecnologias assistivas para servidoras com deficiência visual

O Instituto de Letras da UFRGS, através das diretoras Carmem Luci da Costa Silva e Marcia Velho, adquiriu tecnologias assistivas que irão permitir maior autonomia a duas servidoras com deficiência visual. Mariana Baierle e Renata Lauermann atuam no Núcleo Acadêmico do Instituto de Letras (NAIL). Mariana é assistente em administração e trabalha no NAIL desde 2019; Mariana é também doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFRGS. Renata é técnica em assuntos educacionais e está no setor desde 2015, sendo mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRGS. As duas possuem baixa visão, sendo que Mariana tem cerca de cinco por cento de visão e Renata cerca de trinta por cento.

As tecnologias adquiridas são óculos inteligentes, chamado Orcam, e uma lupa eletrônica. O primeiro permite a leitura de qualquer texto, seja um livro, polígrafo, folhas avulsas, cartazes nas paredes, cardápios ou até superfícies digitais como a tela de um computador ou tablet. Os óculos fotografam o texto e transforma instantaneamente o que está escrito em áudio para o usuário escutar o conteúdo. O equipamento faz ainda o reconhecimento de até 150 faces que podem ser cadastradas no banco de dados e fala o nome das pessoas quando elas se aproximam do usuário. A lupa eletrônica é portátil e possui uma tela que amplia o conteúdo para que o usuário com baixa visão leia materiais diversos, podendo modificar o tamanho da letra, as cores e o contraste do texto.

“Antes, seria necessário digitalizar todo material impresso e editar o texto, em um longo processo, para que eu tivesse acesso ao conteúdo através do leitor de tela no computador. Agora, os óculos falam tudo instantaneamente. Isso representa uma autonomia e independência incríveis”, relata Mariana.

“Ficamos imensamente felizes que a direção do IL tenha percebido a importância de investir em acessibilidade e de nos permitir essa melhoria nas nossas condições de trabalho e estudo. Isso deve servir de exemplo para outras instâncias, dentro e fora da Universidade”, comenta Renata.

As diretoras relatam que foi a primeira vez que se depararam com tal demanda por acessibilidade, vinda justamente de um setor que lida com a vida acadêmica dos alunos, de fundamental importância para todo o fluxo administrativo do curso de Letras.

“Ao recebermos a demanda, compreendemos prontamente a relevância do pedido. Não medimos esforços para providenciar as tecnologias e em menos de três meses os equipamentos já estavam disponíveis para nossas servidoras”, lembra Carmem.

O Primeiro Trabalhinho

Eu sempre tive uma fantasia, uma grande expectativa, com o dia em que minha filha viria da escola com seu primeiro trabalhinho. Confesso que imaginava ela trazendo uma folha de papel pintada com algum desenho ou colorida de forma abstrata. Talvez viesse em uma pastinha ou envelope para ser entregue aos pais, talvez estivesse dentro da mochila que vai e volta todos os dias… Não sabia como seria, que cara ou apresentação teria, mas sabia que em um momento ou outro aquele dia iria chegar para encher meu coração de alegria.

Como tantas coisas da maternidade acontecem de maneira diferente do que imaginamos, o primeiro trabalhinho da Natália chegou em um dia que eu não cogitava, de uma forma surpreendente, singela, linda e emocionante ao mesmo tempo.
O primeiro trabalhinho não veio não em uma folha de papel. Foi no dia 22 de março de 2022 que ela trouxe para casa um rolinho de papel higiênico pintado em tons de azul. No rolinho havia escrito “22 de março, dia mundial da água”.

Naquela semana eu acompanhava pela página na internet da escola que ocorriam diversas atividades lúdicas e dinâmicas de conscientização sobre a data. A professora Marselle contou que os alunos do berçário pintaram com os próprios dedos de tinta azul e foram colorindo os rolinhos de papel higiênico com as mãos. Na roupinha que ela usava aquele dia, eu não enxerguei, mas soube depois que havia algumas manchinhas azuis.

Ao chegarmos em casa perguntei para Natália como ela havia feito o trabalho e ela ficou mostrando com os dedinhos os movimentos como se estivesse passando os dedos no rolinho. Fiz muita festa, dei parabéns pelo lindo trabalho e o coloquei uma estante da nossa casa onde colocamos porta-retratos. Ficou lá exposto como sua primeira obra artística.

Seguidamente quando passávamos em frente ao móvel eu apontava e rememorava aquele feito. Ela apontava também e fazia festa. Eu repetia o quanto estava lindo e dava até beijos no rolinho de papel higiênico azul.
Nunca mais olhei para um rolo de papel higiênico sem dar importância. Passei a guardar rolos vazios para colorir com ela. Natália adorava. Seguidamente quando um rolo terminava eu entregava para ela. Nati, com um ano e nove meses, observava: “Esse aqui não está pintado”. E eu respondia que iríamos pintar juntas. Fizemos muita festa e bagunça com rolos de papel higiênico vazios.

Descobri também a alegria que pode estar contida em uma garrafinha pet vazia – que pode ser colorida e recheada com feijões para fazer barulho -, lata de leite ou caixas de papelão. Estes objetos transformam-se facilmente em lindos instrumentos musicais e obras de arte para os pequenos. Às vezes investimos em brinquedos caros e as crianças gostam mesmo é da embalagem, do laçinho ou da sacola que veio o presente. As coisas belas da vida não precisam ser caras.

Ao longo do ano Natália trouxe para casa diversos outros trabalhinhos e nossa estante com suas obras esta cada vez mais cheia. Por trás de cada um deles, uma história, um aprendizado, uma lembrança boa, uma música, uma comidinha nova que foi provada, como o mingau dos ursinhos ou o dia da fruta nas quintas-feiras.

Lembro do período de adaptação, em que ela chorava para ficar na escola, dizia que “Tiago liga” para mamãe ou papai buscarem. Era o rapaz da portaria, que rapidamente ela passou a reconhecer e depois de um tempo já não falava mais sobre isso, pois passou a curtir a companhia dos amiguinhos e todos os estímulos e aprendizados. Hoje Felipe da manhã e Felipe da tarde fazem este trabalho de recepção das crianças. Ela chega toda feliz, confiante e já entra na escola com alegria, pronta para novas descobertas.

Agora que o ano está quase chegando ao fim, eu gostaria de deixar aqui um agradecimento todo especial para as professoras do Berçario II: Marselle, Amanda e Fernanda. Profes, obrigada por um ano inteiro de aprendizados, brincadeiras e crescimento. Com certeza não foi apenas a Natália que aprendeu muito com vocês, mas a mamãe aqui também. Vou sentir falta da gentileza, dedicação e encantamento dessas professoras incansáveis que já me deixam com saudades desde agora.

Sei que outras professoras queridas irão chegar e que isso é importante para o crescimento dos pequenos. Mas quero registrar minha admiração e o quanto são especiais. Foram as primeiras professoras da vida da nossa filha. Penso que esta é uma das profissões mais lindas e mais importantes do mundo, infelizmente às vezes ainda tão desvalorizada, mas de imensa relevância. Parabéns por tudo. Gratidão e respeito pelo lindo trabalho desenvolvido.

Natália e amiguinhos do berçário terão muitas alegrias no Maternal I, levando consigo todo o aprendizado deste ano. Histórias de vida, laços de afeto, amizade e emoções.

Parabéns filha amada. Que venham novas aventuras, lições de vida, músicas, trabalhinhos e a primeira apresentação de final de ano… Muita emoção!

VAQUINHA PARA VIABILIZAÇÃO DO LIVRO “MATERNIDADE E DEFICIÊNCIA VISUAL: DO SONHO AO NASCIMENTO DE NATÁLIA” (por Mariana Baierle)

Caras amigas, amigos, leitoras e leitores!

Foi com muito esforço e dedicação que terminei de escrever e revisar o livro “Maternidade e deficiência visual: do sonho ao nascimento de Natália”. Sem falsa modéstia acredito que o conteúdo está muito legal e você vai gostar. Você vai rir, vai chorar, vai se emocionar com todo o processo que envolveu a chegada de nossa filha amada.

No livro relato desde a vontade de engravidar, a descoberta do teste positivo, a gestação como um todo e o início de nossa nova vida, minha e do meu marido Rafa, como mamãe e papai dessa menina encantadora que veio para encher de amor e alegria as nossas vidas. Sou eu uma mamãe de primeira viagem, com cerca de cinco por cento de visão, meu marido também com deficiência visual. Todo o último trimestre de gestação, o nascimento e início da vida da filhota são permeados pela pandemia do Corona Vírus que assola o Brasil e o mundo. Você pode imaginar que os percalços desse processo todo não são poucos.

Relato na obra as situações emocionantes que vivemos; as dificuldades, expectativas e desafios; o isolamento social; o cancelamento do chá de fraldas, das visitas na maternidade e na nossa casa; as mudanças na minha condição de apenas filha para a de mãe; os preconceitos e estigmas enfrentados em função da deficiência visual; as adaptações que são necessárias ao longo da gestação e após o nascimento; a falta de acessibilidade para um casal com baixa visão desde o momento de ir para o hospital ganhar a filhota; as angústias, aflições e o turbilhão hormonal que toma conta da mãe; as mudanças físicas e psicológicas, entre uma infinidade de temas que perpassam esse momento ímpar da minha vida.

Enfim, o tema da maternidade por uma mãe com deficiência visual é algo que gera tabus e muitos preconceitos. O livro promove esse debate e esclarecimento a partir da minha própria vivência, mas traz angústias e conflitos comuns também a outras mulheres que passam por situações semelhantes.

Após muita pesquisa já decidi a editora que será parceira e abraça esse projeto lindo comigo. A obra, que já está prontinha para ser enviada para publicação, será lançada pela Editora Gregory (www.editoragregory.com.br), de São Paulo. Terá cerca de 230 páginas. Tem prefácio escrito pela jornalista, professora e minha amiga Gladis Maia. Estará disponível nas versões impressa e digital.

A previsão de lançamento é para o primeiro semestre de 2021, ainda sem data definida porque inicialmente necessito juntar grana para o investimento. Ai é que chego no ponto crucial dessa empreitada. Você que me lê e ficou curiosa ou curioso com o livro e gostaria de me auxiliar a realizar esse sonho pode fazer a diferença para que esse projeto saia do papel, comprando antecipadamente um exemplar da obra.

Não tenho nesse momento como arcar com os custos do investimento para publicação e, por isso, o apoio das pessoas queridas que me acompanham vai fazer toda a diferença. Se você tem um familiar, amiga ou amigo que possa presentear, aproveite para adquirir um exemplar antecipadamente também, contribuindo com essa corrente para que o quanto antes possamos ter a publicação disponível.

COMO POSSO ADQUIRIR UM EXEMPLAR ANTECIPADAMENTE E AUXILIAR A VIABILIZAR O LIVRO?

É bem simples: com R$45,90 (quarenta e cinco reais e noventa centavos) você adquire um exemplar antecipado do livro “Maternidade e deficiência visual: do sonho ao nascimento de Natália”. Assim que a obra ficar pronta você a receberá autografada em casa. Esse valor é promocional para a compra antecipada, já incluindo as despesas postais para envio para qualquer lugar do Brasil. E, acima de tudo, estará me ajudando para que o título não fique na gaveta e toda essa história repleta de muito amor e desafios possa ser compartilhada com mais e mais pessoas.

Vou receber os pagamentos preferencialmente através do Pix em minha conta, cuja chave é “51 98433 7368”. Você faz o pagamento e na sequência envia para o meu email tresgotinhas@gmail.com o seu nome completo, comprovante, o dia e horário do pagamento, o endereço e CEP para recebimento da obra. Caso o pagamento pelo Pix tenha sido feito por outra pessoa, por favor informe também no email o nome de quem depositou para que eu possa identificar você. No título do email coloque apenas o seu nome completo.

Caso não utilize o Pix e deseje fazer o pagamento por transferência bancária, entre em contato também por email para que eu forneça os meus dados bancários.

O livro será enviado, autografado pela autora, pelos Correios ainda no primeiro semestre de 2021 para o endereço que você indicar. Através do meu blog (www.tresgotinhas.com.br) você ficará sabendo todas as novidades sobre quando eu atingir o valor necessário para viabilização da obra, previsão de lançamento, data de envio para os apoiadores, eventos e debates envolvendo o livro etc.

A AUTORA

Para quem não me conhece, meu nome é Mariana Baierle. Sou jornalista pela PUCRS, mestre em Letras pela UFRGS. Tenho 35 anos, sou ativista no segmento das pessoas com deficiência, apaixonada pela literatura e escrita. Atuo como técnica-administrativa no Instituto de Letras da UFRGS, realizo consultoria em audiodescrição, edito o blog Três Gotinhas, sou autora e organizadora do livro Histórias de Baixa Visão. Estou ansiosa pela publicação de minha nova obra. Tenho uma doença degenerativa na retina chamada retinose pigmentar e atualmente tenho cerca de cinco por cento de visão.

Desde já agradeço imensamente a todas e todos que me auxiliarem nessa jornada pelo nascimento desse lindo projeto. Tenho certeza que irão mergulhar em uma prazerosa leitura! Um forte abraço

Por Mariana Soares